A temperatura a aumentar, o alcatrão a derreter
Este calor que queima o dá-me vontade de beber
Quero frescura que veja e o melhor pra’ra arrefecer
É uma cerveja!
Uma cerveja!
Pode ser loira, ruiva ou preta, caneca, fino ou garrafa
Aviso já, ninguém se meta com esta sede que me abafa
O que o meu corpo mais deseja, é uma lambreta, uma girafa
Uma cerveja!
Uma cerveja!
Ah uma cerveja! Dá gosto beber
Onde quer que seja, eu bebo, bebo com prazer
Como ela não há mais nenhuma, é uma bebida sem rival
Porque a coroa de alva espuma dá-lhe um aspeto imperial
Vai-se depressa, não sobeja, industrial, artesanal
Viva a cerveja!
Viva a cerveja!
É companheira em cada festa, em festivais e até na bola
De vez em quando só nos resta a companhia de um jola
Com ela tudo se festeja e tantas vezes nos consola
Uma cerveja!
Uma cerveja
Uma bejeca bem gelada também aquece o coração
E quando alguém paga a rodada não é possível dizer Não
Venha servida de bandeja, numa esplanada ou ao balcão
Viva a cerveja
Viva a cerveja
Viva a cerveeeja!